Brincadeiras de diversas regiões.Algumas pode ser utilizadas como atividades de "Quebra - gelo" nos primeiros dias de aula.
CAPA BODE
· Local : Olímpia - SP
· Espaço: Engenho
· Desenvolvimento:
É uma brincadeira de meninos moradores de engenho, ou
hóspedes da casa grande em períodos de folga escolar, organizando eles próprios
na lembrança intuitiva do que teria sido a usina de açúcar nos seus primeiros
passos.
· Objetos ou brinquedos utilizados:
Nome: Capa -
Bode - espremedor de cana - açúcar
Origem: primitivo destorcedor
Manufatura: 2 cilindros de 60 cm de madeira resistente
estão presos numa armação feita de 2 pranchas, também de madeira pesada,
fincados no solo. Uma extremidade de cada cilindro (moeda) é atravessada por um
robusto galho de árvore que permita, sem muito esforço, a movimentação dos
rolos espremedores de cana
Material: Troncos e pranchas de madeira.
· Fonte - NICEAS, Alcides - Capa - Bode: Um esquecido
brinquedo de faz - de – conta, 1986
LÁ VEM O RATO, COBRA OU QUEBRA CANELA
· Local: Amapá, Piauí, Ceará, São Paulo, Paraná,
Paraíba.
· Desenvolvimento: As crianças ficam em círculo e uma
outra permanece no centro segurando uma corda (cordel) em cuja extremidade
prende-se um peso que será o “rato”. Ao início do jogo, a criança do centro
deve girar a corda junto aos pés dos participantes que devem pular não deixando
que o rato os toque.
À criança que deixar o rato pegá-la, é afastada do
jogo.
O jogo terminará quando só restar uma criança no
círculo, a que será a vencedora.
· Objetos ou brinquedos utilizados:
Nome: “Rato”
Material:
Objeto qualquer com peso preso à uma corda.
· Fonte - MELLO, Alexandre Moraes de - Jogos populares
Infantis como recurso pedagógico de Educação Física, 1985
PALHA OU CHUMBO
· Local : São Paulo
· Desenvolvimento: Dividem-se dois grupos de crianças.
Um deles é sorteado para ficar junto a um poste, de cócoras abraçando o poste e
os demais segurando sua cintura e mantendo uma mesma altura.
O primeiro
componente do outro grupo, toma distância de cerca de 2 metros e sobe nas
costas de quem está na coluna junto ao poste. Em seguida sobe outro componente,
até que todo o segundo grupo esteja sobre o primeiro. Nesse momento, o grupo de
baixo começa a balançar gritando:
- PALHA OU
CHUMBO ?
O jogo
terminará quando todos de cima forem derrubados.
Invertem se as
posições: quem subiu agora ficará em baixo.
· Fonte - MELLO, Alexandre Moraes de - Jogos populares
infantis como recurso pedagógico de Educação Física
PENEIRINHA, PENEIRÃO
· Local : São Paulo, Minas Gerais
· Números de participantes: 2
· Desenvolvimento:
Duas crianças dão as mãos, estendendo os braços.
Cantam os versos:
- Peneirinha, Peneirão . . .
de coar. . .feijão !
Balançando os braços e no final, com um gesto mais
pronunciado, passam os corpos por baixo dos mesmos.
É uma brinquedo para duas, constituindo bom exercício
físico para as crianças.
· Fonte - Teixeira Fausto - Estudos do folclore, 1949
RONDA NA CABANA
· Local: São Paulo
· Desenvolvimento: Utilizava-se no jogo, um cinto de
pano ou pedaço de corda de aproximadamente 1,5 metro. Todas as crianças segura
com uma das mãos, uma extremidade do cinto.
Do outro lado,
apenas um participante segura o objeto.
O que está só fará uma pergunta aos demais, que pode ser sobre História,
geografia, ou outro assunto. O primeiro que responder fica de posse da cinta, e
imediatamente passa a perseguir os colegas para lhe dar-lhes uma cintada (se o
cinto tiver fivela, esta deverá ficar na extremidade em que a criança está
segurando).
Um comandante
do jogo que não está participando da disputa, emite dois sinais sonoros. O
primeiro é de alerta. No segundo, as crianças que estão fugindo passam todas a
perseguir aquela que está de posse do cinto para dar-lhe palmadas. Para ficar a
salvo, o jogador que estiver com o cinto deve entregá-lo imediatamente ao
comandante do jogo.
O jogo
recomeçará com o revezamento do comandante e da criança que fará a pergunta.
· Objetos ou brinquedos utilizados:
Nome: 1 corda
ou cinto de pano de aproximadamente 1, 5, m.
· Fonte - RODRIGUES, Anna Augusta - Jogos populares
infantis como recurso pedagógico da EF., 1985
PENEIRINHA, PENEIRÃO
· Local : São Paulo, Minas Gerais
· Números de participantes: 2
· Desenvolvimento:
Duas crianças dão as mãos, estendendo os braços.
Cantam os versos:
- Peneirinha, Peneirão . . .
de coar. . .feijão !
Balançando os braços e no final, com um gesto mais
pronunciado, passam os corpos por baixo dos mesmos.
É uma brinquedo para duas, constituindo bom exercício
físico para as crianças.
· Fonte - Teixeira Fausto - Estudos do folclore, 1949
VOCÊ ME AMA?
Estado : SP
Número de Participantes: de 6 até 30,40.
Sugestão de Faixa Etária: a partir de 4 anos.
Material Necessário: Cadeiras ou local demarcado individualmente (ex.:
círculos ou cruzes marcados no chão)
Espaço: Interno ou externo, depende do número de participantes, é aconselhável
que seja amplo.
Tempo aproximado de duração: Indefinido, já que pode ser interrompido a qualquer
momento.
Ritmo: agitado
DESCRIÇÃO DA BRINCADEIRA:
Preparação: os jogadores devem estar sentados na suas respectivas
cadeiras, em círculo. Um deles, que não tem cadeira, fica no meio da roda,
liderando o início da brincadeira.
Desenvolvimento: o líder dirige-se a qualquer um dos outros e pergunta:
- Você me ama?
- Amo. - deve
responder o outro jogador.
- Por que? -
continua o líder
- Porque você ... - O jogador dá uma caracterísica do
líder, por exemplo: "você é
alto", "você está de
saia", "você é da 1a
série" ou "você tem nariz".
Dito isto, todos os jogadores que tiverem a característica
apontada devem trocar de lugar e um deles ficará sem cadeira. Ele será o
próximo líder, repetirá a pergunta, provocando nova circulação de jogadores e
assim por diante.
Término: a brincadeira termina quando os jogadores quiserem ou estiverem
cansados de correr.
Sugestões: Pode-se também fazer referência a dados não visíveis: “você
gosta de jogar bola”, “você viajou nas férias”. Esta pode ser uma maneira
gostosa de conhecer o grupo.
Fonte: retirados na internet
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